Lindos e lindas!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Não desisto, não sou assim




Não me apego a números vagos, muito menos a dias frios.
Não leio um livro por interesse de parecer ocupada, não como mandioca para agradar no almoço em família.
O tempo começou a correr e isso me deixa pra trás, ainda caminho sem ver o que me deixa falar.
Queria que fosse assim, uma torcida no nariz e tudo esta em seu lugar. Queria que num estalar dos dedos chovesse Glitter e os rios se tornassem suco de pêssego.
Queria olhar as contas matemáticas e entender o por que. Quero ainda tantas coisas e nem sei o que é o querer.

Meus poemas ainda não tem corpo, minhas frases não tem sentido, meus dias passam como cartas, que ainda nem foram entregues ao destino.
Não sei fatos difusos a mim. Não sei se prefiro o verde ou o rosa. Não faço mais sentido que um cabelo ao vento que se embaraça rapidamente.

Não sou, não fui, não vejo.

Não sou o que não não fui, não esta em minha história, a memória de um elfo colorido ou de uma prova bem feita de química.
Não fui o que não vejo. A embriagues nunca me deixou cega, mas as palavras que se confundem nas minhas ideias sabem bem onde estão. Não vi o mar tomando forma de ondas esplendorosas nem me vi mergulhar no riacho que admirei numa tarde de sol. Não vi essas coisas acontecendo, por que não sou eu.
Eu vejo o que não sou. A vista pode se embaralhar muito rapidamente quando a controvérsias, mas ao menos posso dizer claramente que não há realmente uma primeira vez de degustação na vida naquilo que sou fiel a dizer não. Não precisa ter. Não precisa ser.

Nem sempre se precisa mudar, mas é preciso persistir, é disso que preciso, olhar tão cegamente para frente que as vaias e os fracassos só me darão mais força para seguir na direção que não vejo, mas que sei que agrada meu coração.

Raquel Lauer


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