Mas eu percebi que este tempo todo ando me enganando. A vozinha era apenas o medo da partida mesmo. Medo que eu perdi, mas me encontrou. Medo que desta vez fiz questão de eliminar. Não tem como mais ele voltar! Xô daqui!
E me perguntem se forem curiosos... Medo de que? Do nada. Exatamente, simplesmente e infelizmente do nada. Se soubesse não teria esperado tanto, se fosse algo, teria resolvido. Mas me deixei um pouco para me ver um pouco melhor. Adiantou, e muito para mim!
Troquei a cor dos meus cabelos, devorei uma duzia de livros e me permiti acreditar, sonhar e escrever coisas bem bobas no meu diário. Palavras que não fazem sentido me fazem dar risada hoje em dia, e ser o que sou em contante mudança, me faz feliz.
Hoje posso gostar, amanhã não, e que problema teria nisso? Acho que nenhum...
O importante é que eu finalmente (Uhuu!) estou bem para compartilhar meus textos e meus dias, pois isso me deixa completa, feliz. Sem poder estar aqui, é como se o clichê fizesse concreto na minha vida: Falta uma parte de mim, não estou completa.
Esse tempo longe é passado, e volto aqui para agradecer a todos que leem meus textos. Peço com muito carinho que continuem comigo neste blog (que terá algumas boas mudanças no decorrer da semana!), lendo e expressando tudo o que vocês puderem!
Um pouco de tudo, um pouco de nada
Entre deveres e achados
Consigo perder objetos concretos e o tempo
Entre uma paródia e outra
Consigo achar risadas e novos começos
Não preciso de muito
Mas preciso de um pouco mais
As palavras podem ser duras
Mas não poderão faltar jamais
É simples e não bom o suficiente
Mas esta de bom tamanho
Pensando bem com minha mente
Outros dias ainda virão
Virão entre chuvas e estrelas
Me farão pensar demais
Entre doces, mel e abelhas
Nada mais se faz.
Raquel Lauer
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