Lindos e lindas!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Bullying por ser diferente?




Olá! Sou eu de novo e de novo e de novo... Eu adoro o meu blog, por mais que seja um pouco "solitário" por aqui, afinal, não tenho um monte de gente que fala: Faça isso, não faça aquilo! Eu gosto de verdade da liberdade de expressão que sinto e saber que, um dia, alguém vai pegar e dizer: "É isso mesmo!" em seu sentido mais sincero. Talvez não diga e mesmo assim fico feliz, escrevo por que eu gosto, me completa e não me diz que estou errada, mesmo que eu esteja!
O por que de estar eu aqui, desabafando? É que por mais que eu tente, gosto de ser assim, não consigo dizer: Não, vou parar de escrever e seguir em frente. Mesmo que por um passatempo, não vejo um melhor, de coração! Talvez eu diga isso por que nunca viajei, quero eu um dia conhecer as maravilhas do mundo! Talvez por que eu não seja amante de óperas e afins. Ou diga isso por que desde que escrevi minha primeira frase, descobri que é isso que eu amo fazer.
Eu vou falar uma coisa sobre mim: Eu aprendi a ler e escrever na terceira série! :o Siiiim! Não tenho vergonha disso eu era criança e tinha muita dificuldade, mas eu consegui e hoje não consigo é parar!
As pessoas te julgam de burra, estranha, pelo menos comigo, quando não me expresso de forma popular ou as vezes, sou só eu mesma: Cantando por todo canto - desafinada! - e dizendo o quanto acho a Barbie incrível! - mas ela não é!?
Bom, cada um como é e pronto não é? Isso de não aceitar quem é, é a pior coisa que existe. Imagina: Se você não se ama, como amara as outras pessoas? Se não se aceita: Com seus jeitos manias, vontades, medos e coragens, quem é que você vai aceitar?
Por favor, se estiver lendo isso façam-se a pergunta: Quem eu mais amo? Tá ok, Deus. Mas eu falo de gente aqui, quem que mais você ama? Mãe, pai, marido/esposa, namorado/a... Você? Tem que ser: "Eu me amo em primeiro lugar!". Não é egocentrismo, é auto-estima e sei que da pra distinguir isso...
Por muito tempo eu não entendia nada, acabava achando o que os outros achavam, sofri com isso? Sim, mas cresci e aprendi. O que? Aprendi a me colocar antes das vontades das pessoas, aprendi a dizer não e a me aceitar, amando ler em tempos vagos, amando escrever em qualquer tempo, gostando de desenhos animados e ouvindo Ana Carolina.
Bom pessoal, é muito bom saber que posso ser assim e ainda assim, saber que tudo no mundo é uma constante mudança e por isso, posso algum dia, me encantar ao ligar a televisão e ouvir: "As diferenças são boas, o bullying não existe mais!" Quem sabe né?

Frase: "O amor move a alma, o mundo e cada segundo!" - Raquel Lauer 

Beijos pessoal!

Raquel Lauer

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Opinando - Funk




Boa noite! Bom, como este é um blog pessoal, acho que não tem problema falar sobre opiniões não é?
O que eu quero dizer é: Não gosto de pessoas que falam por ai que odeiam que critiquem seu gosto musical e logo em seguida posta, comenta ou ri de alguém que ouve outro estilo que o dela - normalmente criticam o funk, por que na cabeça dessas pessoas funk não é musica.
Olha, eu não ouço diversos ritmos e não é por isso que falo: "A mãe cria pra virar isso ó!" ou "fica rebolando e por isso não é mulher". Numa boa, que ridículo, uma mulher que gosta de dançar musicas dançantes no fim de semana, pode sim se matar de estudar na semana, ama como todo mundo, por que é alguém como a gente. Quantas páginas do Facebook eu deixei de curtir por estar cansada de ouvir "Blá blá blá" sem fundamento. E o pior? Fazem isso para se sentirem superiores. A que??? Me diz!
Essas pessoas devem deixar em paz o que as pessoas gostam de fazer, estão apenas prejudicando a si, e deixando de conhecer pessoas por um indevido preconceito (PRÉ conceito) inferior. Afinal todo preconceito é inferior.
Essas pessoas já ouviram falar em livre arbítrio? Ou acham que o que elas fazem é isso? Isso tem nome e é a falta deste: Respeito!!!
Todo mundo merece não é???
Ah, expressar a opinião, tudo bem, ok, legalzinho colega, maaaaas, passar disso e ter apenas coisas que não são construtivas, uma dica - tanto quanto poderia ser: Vai se ocupar de estudar culturas, pois ignorar qualquer tipo de conhecimento é burrice!
Olha, sinceramente, eu falo isso por que é muito chato ver a exclusão que esta acontecendo devido a simples diferenças e diversidades, isso tem que ser uma coisa boa, aquela velha história de mãe: "Imagina se todo mundo gostasse do amarelo?"

Beijos pessoal!

- Raquel Lauer

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Receita: Madeleines deliciosos! - Formato diferente



Hoje eu vou passar para vocês uma receita incrivel - de tão gostosa! - e super fácil de fazer. Amo receitas fáceis como essa e ótimas para um café da tarde ou para se exibir num piquenique! Rsrs 
Ah, esta receita é do livro 500 Cupcakes e Muffins, (para comprar Clique aqui ) mas eu modifiquei a cobertura e o formato, não tinha as forminhas adequadas e sabe né, que não tem cão, caça com gato! Ou melhor, quem não tem uma forma de concha, usa de Muffin!

Madeleines



Ingredientes:

Para massa:
4 ovos
175g de açucar refinado
125g de farinha de trgo
1 colher (chá)  de fermento em químico
115g de manteiga sem sal derretida e fria
1 colher (sopa) de raspas de limão-siciliano

Para cobertura:
80g de chocolate ao leite derretido
1/2 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de mel



Preparo:

Unte as formas que você ira utilizar (unte e enfarinhe muito bem!). Junto os ovos e o açúcar e bata na batedeira até obter um creme claro e espesso. Acrescente aos poucos a farinha e o fermento já peneirados ao creme de ovos. Acrescente agora a manteiga e as raspas de limão e misture bem. Leve a geladeira por 20 minutos (este passo é importante, tem que ir para geladeira!) e depois despeje a massa nas *forminhas até preencher 1/3 delas e leve para assar em forno pré-aquecido a 175º. Retire do fogo e espere esfriar.

*12 forminhas de Muffin ou 18 de Madeleines.

Para a cobertura, derreta o chocolate no microondas mesmo, acrescente a manteiga e mecha até derreter coloque o mel e pronto cubra seus bolinhos com essa delícia!

Espero que tenham gostado e façam, garanto que vocês vão amar!

Beijos doces,

Raquel Lauer





Entre contos: Entre os erros, a dor

Entre contos



Entre os erros, a dor

"Não! Por favor, não desligue o... Telefone..."
E foi assim que suas palavras se perderam em meio aquela solidão de seu apartamento. Tutututu.
E ninguém mais do outro lado da linha respondia.
Ela só queria paz, chá quente sem açúcar e um abraço dele. Neste momento, só teria o chá mesmo. Ou melhor, a lata na dispensa está vazia. Está agora, sem nada mesmo.
Olhando fixamente para o aparelho telefônico, ainda fora do gancho, se imaginou falando, discando e até mesmo uma conversa, está que sabe ela, jamais aconteceria.
Ela errou, foi um errinho, um errão, mas queria poder dizer isso, as vezes nos momentos mais sombrios é que se enxerga a luz não é? Não, nem sempre. As vezes quando acendem a luz, pegam você no flagra beijando o melhor amigo do seu namorado.
Ela não tinha um motivo, se sentia amada, até demais, ele era carinhoso... Então por que? Essa história de um cara estar te sufocando, na verdade não seria uma desculpa para isso, não seria capaz de espalhar que seu término fora por isto ou aquilo.
Foram risadas, alegrias e aquela briga boba que a fez se apaixonar, foi o tempo macabro - neste momento - que a fez não entender mais nada e esquecer de tudo que realmente valia a pena.
Descalça, apenas de meias nos pés, sentia que não precisava mais de explicação alguma, para quem explicar, quem ela queria enganar? Foi um engano, um erro que ela não poderia consertar, apenas nas suas ilusões antes de dormir, onde tudo acabava com o felizes para sempre.
Trimtrimtrim. "Alô!?"
"Ah, oi, deixe meus CD's de rock na portaria e minha camiseta do Nirvana também, passo mais tarde para buscar e deixo lá uma caixa com seus pertences. Tchau."
Antes que ela dissesse algo, o telefone já estava desligado, agora o dela também. Arrumou com calma: Nirvana, Pear Jan, Detonautas... Ah, será que ele esqueceu dos botons? Que seja, agora são dela e ninguém toca neles.
A tarde foi escurecendo e ela descia as escadas rapidamente - eram apenas dois andares, achava ridículo pegar o elevador, a menos que se encontrasse cheia de sacolas de super-mercado ou coisa do tipo - não tinha hora, mas seu coração não permitia que aquilo durasse mais.
"Uma caixa para a senhorita! Presentes?" O porteiro disse, todo animado, pensando que foi uma troca carinhosa - e sem tempo - de dividir pertences. De que mundo ele veio?
"Não, não, só tralhas velhas mesmo, obrigada."
Com a caixa em mãos, percebeu que era a caixa de sapatos decorada que deu de natal para ele. Seguindo para o portão do prédio, decidiu que ia pegar sua bicicleta e se dirigir ao parque, afinal, não podia abrir aquele "furacão" dentro de casa.
Vamos lá, cartas que ela escreveu a dois anos atrás até as de seis meses atras, sem motivo, havia parado com esse habito. A aliança... Por que ele não ficou com ela? Afinal, eu devolvi a minha e... Dois bilhetes para assistir aquela banda... Mas... Dentro do envelope tinha algo mais, quase isso - ou melhor, isso:

"23 de setembro de 2014

J.F.

Não compreenda as dimensões de seus atos, seria de muito pouco aprecia-la em prantos, tais aos quais estive nos últimos dois dias. Se o fizeres, que seja por tua conta e risco. Mas saiba que te amei, em cada ponto em cada defeito, mas não é que eu não a aceite da forma mais crua que você poderia ser, simplesmente por mim, não posso ter a insegurança puxando meus sentidos e a dor latejando meu peito a cada vez que estiver ao seu lado. 

Mais uma coisa: Aproveite este show, era o que te daria de aniversário, agora te dou como um presente irônico de adeus, já que foi com essa trilha sonora que puxamos os primeiros papos. É isso, tchau e por favor, não me ligue.

Sinceramente, B.T."

Em papel reciclável e bem dobrado, via que a carta estava manchando, não para menos, pois suas lágrimas eram incessantes.
Mas ao pensar em ir ou não, decidiu que também daria um adeus a este ponto de sua vida, já que é da terra que nasce as plantas, decidiu que ela seria um jardim, e iria àquele show.

- Raquel Lauer

sábado, 23 de agosto de 2014

Boa noite!




Oi pessoal! Bom, eu vou falar rapidinho: Não passei por aqui esses tempos, vocês perceberam, essa semana foi bem parada no blog! :p
Eu já tenho uma receita super gostosa para vocês - segredo! - logo logo eu conto!
Mas tá, eu pensei em milhões de coisas para escrever por aqui, falar, digitar, o que seja, mas minha cabeça está a mil. Mesmo. Uhum, o problema é que tenho tantas ideias que eu mesma não me acompanho e fico mais parada as vezes pra colocar tudo no lugar. E também os estudos me tiraram um pouco do meu tempo esses dias...
Maaaaas, não vou fazer drama - adoro um drama! Haha - vou só me organizar melhor, tirar de atraso um monte de coisa e claro, continuar escrevendo que é o que amo fazer - mesmo que ninguém leia, ou que leiam, não paro de escrever, parece que a leitura, a escrita fazem parte de mim, e isso me completa quando me sinto bem e me anima quando não estou tão bem.
Mas para essa noite linda, desejo a vocês alegria no coração e muitos sorrisos - doados e recebidos!

Frase:
"Que não seja por pouco um amor, mas que vontade inunde os mares e faça da rima, algo sem sentido." - Raquel Lauer

Beijokas pra vocês

Roa noite!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Revistando a Capricho



Desde pequena, eu coleciono revistas, a Capricho sempre esteve na minha lista de revistas que eu comprava e não perdia uma edição! As mais marcantes foram a edição 1999 que era a edição de Terror, trazia na capa uma modelo segurando a própria cabeça! :0
A outra foram as de blogs, a que falava sobre os blogs mais bombásticos da época. A mais mais foi a Marimoon, até hoje ela faz muito sucesso e com razão, seu estilo único é incrível! Ousada, já teve o cabelo de várias cores - até verde! Ela, em 2012 ganhou um prêmio de melhor cabelo no Fashion Awards Brasil, da pra imaginar o por que não é!? Hoje além de blogueira, é apresentadora de TV, entre outras coisas. O que deu espaço pra ela? A internet!
Estou falando sobre isso por que na revista Capricho deste mês, temos várias Vloguers e blogueiras. Dicas de DIY, dicas de como se dar melhor na internet e cometer menos gafes, dicas de looks para o mês todo, entrevista, dicas, tudo feito por blogueiras! Eu amei, estou amando e pra você que ainda não tem, então vai e compra por que lá você encontra: Bruna Vieira (Na capa!), Paula Buzzo, Kéfera Buchmann entre outras blogueiras/vlogueiras que com certeza você vai se identificar!






"Siga seus sonhos, crie expectativas, se decepcione, comece de novo. Mas nunca, nunca desista!" Raquel Lauer

Entre contos: Entre acertos e desconcertos






Entre acertos e desconcertos

Ela não acreditava, não podia. Nem tudo que acontecia era verdade não era?
Mas era, como negar? Estava ali. Vendo todas as suas lembranças tudo o que tinha em poucas e pequenas caixas de mudança. Para onde iria? Mandaram ela embora por falta de pagamento do aluguel, mas ser demitida, ter que trancar a faculdade e estar sozinha ali, não ajudava em nada não é mesmo.
Suas únicas opções: 1 - alugar um quarto numa pensão bem barata, no máximo daria para uma semana. Sofrer pelo seu orgulho mas ter onde dormir de graça na antiga e quente casa de seus pais. Dois velhos muito simpáticos eu diria, mas para ela, retornar lá seria o mesmo que dizer: eu estava errada!
Vale a pena, o caminhão estava quase saindo e ela não tinha nem dinheiro para dar de ajuda ao vizinho que lhe carregou as cadeiras e o sofá de duas pessoas. Esperava ela que um "Obrigada pela ajuda" fosse suficiente. Ainda bem que foi mesmo.
Sem tempo - sem também mais cabeça para pensar - disse o percurso ao motorista e seguiu dentro do caminhão, carro não era algo que tinha e nem pensava em ter na sua atual situação. Essa coisa de caro popular, ainda era caro demais!
Sua mão na testa, sua cabeça baixa, se sentia tão derrotada quanto se poderia, não sabia ela que errar e seguir novos caminhos além do medo, dão coragem também.
Ding dong. Ding dong. Tocou a campainha duas vezes e esperou, ninguém vinha, virando-se e começando a descer os poucos degraus, um senhos com um ar simpático abriu a porta:
- Filha? É você?
- Pa-pai... Eu... Não que seja apenas por isso... Eu não sei como explicar... É que, vocês tinham razão, você e a mamãe, não poderia levar o mundo nas costas e esperar aguentar o peso de tudo sozinha, não dá! - disse enquanto ia em direção ao pai para abraça-lo.
- Mas você não ligou mais. Não nos atendia... Ver você apenas nos feriados, e naquele silêncio estranho, era assustador!
- Eu sei... Não sabia o que fazer...
- É filha, seu orgulho foi sempre quem mais te machucou. Mas não vamos falar sobre isso! Que caminhão é esse? Sua mãe esta na cozinha, bolo de fubá cremoso, lembra? Você sempre repetia o café da tarde!
- Ah pai, fui... Eu queria me mudar... Eu não tenho para... São meus móveis
Sem dizer nada, a expressão do pai era de compreensão e de amor, não queria julgar a filha, sabia que ela fazia isso sozinha e já não achava isso bom. Apenas colocou a mão levemente sobre suas costas, ela se sentia uma derrotada ainda, mas não tinha como não se sentir amada naquele momento.
Com apenas um gesto que o senhor fez com as mãos, o motorista do caminhão se dirigiu a porta e então ele lhe disse:
- Coloque as caixas e o que estiver aí no porão, - virando-se para filha explicou - morou sozinha querida, lugar para novos móveis não temos direito, mas seu quarto esta ainda como o deixou, suas bonecas de porcelana e sua coleção de figurinhas, estão nas prateleiras e gavetas, talvez tenha crescido, mas lembre-se: seu coração sempre terá um lugar para as suas raízes!
- E para a saudade papai!

Com um copo de café nas mãos e esperança no coração, pegou os jornais diários do pai e circulou as vagas de empregos que ligaria logo cedo para tentar uma nova experiencia.
Ah, sobre a faculdade, ela decidiu que continuaria, mesmo que apenas no próximo ano. Ela iria fazer mais que estudar e levar a vida: ela aprenderia e amaria a vida!

- Raquel Lauer